Resultados: Essa palavra em muitas ocasiões se confunde com faturamento, receita, volume de vendas. E não é para menos, afinal resultados são o mote das organizações com fins lucrativos, são o oxigênio que dá vida a todo o ecossistema, evidentemente.
Entretanto, considero que o atingimento dos resultados seja, como o nome já sugere, resultante de um conjunto de ações, estratégias e direcionamentos, sem os quais esses resultados tornam-me cada vez mais difíceis, custosos ou impossíveis de serem alcançados.
É preciso, portanto, ter uma liderança que desenvolva um olhar sobre todo o ecossistema, a partir desta perspectiva. Elementos que precisam ser avaliados são:
- Qualidade do produto ou serviço;
- Grau de competitividade no mercado de atuação;
- Posicionamento de marca X público-alvo X estratégias de comunicação, distribuição, etc;
- Produtividade fabril, se for o caso;
- Fit cultural;
- Gestão interna;
- Estratégias de marketing;
- Estratégias e políticas comerciais;
- Alinhamento interno – comunicação assertiva;
- Engajamento interno e externo;
- Qualidade do pós-venda;
- Experiência do cliente;
- Experiência do colaborador;
- Valores da Empresa;
- Grau de inovação;
- Recursos internos financeiros, físicos ou humanos;
- Canais de distribuição;
- Capacitações e competências internas;
- Ciclo de vida do produto;
- Abrangência mercadológica;
- Índice de turn-over;
Perceba que são inúmeras as variáveis a serem observadas e geridas. Suas combinações trazem uma complexidade ainda maior, mas o que mais me chama a atenção é ver que na maior parte dos casos as empresas estressam a ponta da cadeia, justamente aqueles que podem trazer os tais resultados através de sua ação direta no mercado.
Aparentemente, a pressão maior e mais frequente se dá sobre a área comercial, o que inclui os inúmeros julgamentos nem sempre coerentes que recaem sobre eles. Dá a impressão de que os vendedores não querem vender, quando historicamente é ele quem divide boa parte do risco do negócio, na medida em que sua remuneração mais importante é atrelada a receita que traz. Novamente, é preciso ter uma visão de causa e efeito para poder atuar de maneira assertiva. Alguns dos pontos acima, ou sua combinação podem ser a causa, e que possivelmente não estão sendo analisadas ou trabalhadas.
A busca incessante dos resultados do curto prazo, tira os gestores de suas posições estratégicas, impedindo com que movimentos essenciais possam levar a organização como um todo a um patamar diferente, e que só pode ser alcançado com a soma dos esforços, nunca com a esperança de um único indivíduo ou área da empresa. O micro gerenciamento tem se mostrado ineficaz sem a sustentação de mecanismos de gestão apropriados, mas é ele, o micro gerenciamento, que vem sendo praticado com bastante intensidade e poucos resultados.
Procure por uma mentoria executiva. Ela poderá te ajudar a elaborar novos olhares e posições nesta direção.
Obrigado pela leitura!
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