Esta é uma frase que gosto muito, e que sempre que posso repito com clientes e amigos. Ela traduz de forma simples e objetiva a condição de que, mesmo estando mergulhados em determinado contexto, nem sempre nos damos conta de sua complexidade e dimensão.
Assim como o peixe, rodeado 100% por água não tem a menor idéia do tamanho do oceano, não consegue evitar seus predadores ao mesmo tempo consegue ser o predador de outras espécies, assim somos em nossos ambientes corporativos.
Fazendo uso dessa analogia, convido-o a pensar sobre como você vê a sua empresa, como acredita que é percebido nos diferentes papéis que aí exerce, qual a imagem que é feita a seu respeito. Isso pode parecer ingênuo, mas a percepção que temos de nosso entorno conduz boa parte de nossas ações e dá o contorno de comportamentos, inclusive do grupo que você gerencia.
Não apenas a questão das relações interpessoais, fundamentais para a condução de qualquer negócio, mas também percebemos como consequência as questões tecnológicas, estratégicas e da condução da empresa ficarem à deriva, pois em grande parte sequer sabemos o que está acontecendo no mundo lá fora. Nossa grande tendência é de transferir a responsabilidade (ou a culpa) para o outro, seja ele o governo, a política, o concorrente, o cliente, etc…
Empresas que apresentam alto grau de turn-over, baixa competitividade, processos que não adicionam valor ao negócio e que normalmente custam uma fortuna, são empresas que possivelmente sofram da miopia gerencial. Não se dão conta das raízes de suas dores, apenas percebem suas consequências, e desprendem suas energias na resolução das consequências, o que com certeza não funciona no médio e longo prazo, apenas tensiona mais as relações interpessoais, criando assim um efeito reverso em toda organização.
Não entendo como sendo uma inabilidade ou incompetência, pois entendo ser uma característica humana, que assim como diz o ditado acima, percebemos o que está gritando mais. Temos a genuína dificuldade em fazer leituras mais criteriosas de todos os elementos que nos cercam, haja visto que – isso sim um ponto a ser observado – gestores dificilmente ocupam suas cadeiras estratégicas. Ao fazer isso, demandas relevantes que precisam de um olhar para a floresta e não para a árvore ficam sem serem discutidas, tratadas e percebidas. Por este motivo uma mentoria executiva pode ser útil. Ela te possibilita uma visão externa, sem interesses pontuais, sem “vícios”, preferências ou expectativas. Traz a criticidade, experiência de outros ambientes e facilita a percepção dos temas e questões até então invisíveis para seus gestores. Os predadores usados na simbologia acima, podem ser compreendidos como seu concorrente, o mercado, seu portifólio, seu time, sua gestão.
Este texto defende não apenas a mentoria executiva, como defende a expansão de práticas simples de gestão como a diversidade, a inclusão e sobretudo a comunicação efetiva e aberta entre todos.
Muito obrigado por sua leitura
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