Sempre bato na tecla de que estamos em constante mudança, cada vez mais rápidas, profundas e muitas inesperadas. Voce ou sua empresa com certeza não estão de fora deste cenário, portanto vale a leitura.
Mudanças são provocadas ou promovidas por estímulos que podem ser internos ou externos à organização. Alguns estão sob nosso comando e alcance, outros tantos não. Seja como for, para se conduzir um processo de mudança é preciso, necessariamente, contar com o engajamento das pessoas que fazem parte do cenário observado.
Os estímulos podem provocar mudanças em diversas direções, e impactar componentes importantes do ecossistema da organização, como sua cultura, seus valores, mercado, geografia, composição, estrutura, portifólio, tecnologia, modelos de gestão e liderança, etc. E como dito, não nos dão o tempo que gostaríamos de ter para poder responder a eles da forma como gostaríamos. Assim, a celeridade passa a ser imperativa para que a sobrevivência das empresas, em muitos casos, seja possível.
Modelos de gestão e liderança precisam cada vez mais envolver-se em práticas e em considerações que fomentem verdadeiramente o engajamento interno, através de ações que traduzam os valores da organização, mas não apenas isso: Que envolva a comunidade na condução das tarefas, alinhadas aos desafios que em um primeiro momento podem parecer ser uni direcionados, ou seja, seus efeitos pairarão apenas sobre a empresa (como se isso fosse pouco), mas que não pertence ao coletivo, não lhes diz respeito.
A comunicação como um pilar fundamental de sustentação a gestão de mudanças mostra-se eficaz para que esta compreensão seja totalitária e comungada entre todos, de forma que a união não apenas dos esforços, mas das inteligências e competências disponíveis possam se somar e criar uma sinergia interna capaz de contornar os mais diversos desafios.
Para que a comunicação flua como desejamos, alguns elementos precisam estar presentes no contexto, e um deles, objeto deste texto, é a confiança mútua. É a base para o fortalecimento do grupo, segundo a visão do autor desta teoria. Faz referência ao fato de os participantes poderem sobretudo trazer a tona e com naturalidade suas vulnerabilidades, algo comum a todos (Lembre-se do V.U.C.A – leia mais em encurtador.com.br/osHV2 e em encurtador.com.br/hBCIV). É esta condição que proporciona o fortalecimento dos vínculos, o conhecimento de si e dos demais, e com isso potencializar a possibilidade de colaboração, alcance de resultados e fluidez das decisões.
Há formas de se identificar o nível de engajamento do time, como descrito em encurtador.com.br/mpuHT, sendo que este trabalho, amparado por uma mentoria executiva, traz ao gestor uma quantidade substancial de informações que lhe dará caminhos possíveis para se trilhar a jornada da mudança, que seguramente não será a última.
Obrigado pela leitura!
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