Entre o que eu penso, o que quero dizer…………há um abismo.

Frase célebre de Alejando da qual vou me apropriar para tratar da questão de comunicação entre pessoas, especialmente, mas não exclusivamente, no mundo corportativo.

Peter Druker, renomado consultor austríaco (1909-2005) afirmou certa vez que “60% dos problemas administrativos são causados por uma comunicação ineficaz”.

Já deixo meu primeiro desafio para você, e reflita: Como será que você se comunica? Com qual efetividade ela ocorre? Você cria muros ou pontes com seus interlocutores?

Sim, comunicação é um dos pilares fundamentais para uma boa liderança, e aqui não me refiro apenas ao ambiente corporativo, uma vez que estamos sempre liderando alguém ou alguma situação, e esse “alguém” pode evidentemente ser você mesmo.

Saber comunicar-se vai além de saber escrever ou falar. Precisamos nos ater não apenas ao conteúdo como também à forma de como nossa comunicação fluirá, e para isso precisamos observar e compreender nosso interlocutor. A empatia é uma grande aliada neste processo, e obviamente não é algo tão simples, no caso de este assunto lhe parecer inédito. A prática constante da empatia assemelha-se a ir à academia. Voce não vai perceber sua evolução no primeiro ou segundo dia, mas ao longo da jornada um dia se dará conta da eficácia e da eficiência adquiridas ao longo de suas tentativas.

Garantir o seu entendimento do tema, cenário, situação e de todas as variáveis presentes no contexto é o primeiro passo para que você possa propagar o que for preciso de maneira adequada. No mesmo sentido, busque sempre garantir o entendimento alheio daquilo que você está transmitindo. Lembre-se de que aquilo que é óbvio para você não é óbvio para todos.

Ao olharmos de forma simples para a dinâmica da comunicação perceberemos que existem dentro de uma mensagem, vários elementos que nem sempre são percebidos de forma involuntária, mas que seguramente estão lá:

  1. Usamos de nossos recursos para formular uma mensagem. Esses recursos podem ser de ordem cognitiva ou emocional. Ou ambas. A isso podemos chamar de repertório de cada indivíduo.
  2. Ao nos comunicarmos, nossos interlocutores farão a tradução e consequente compreensão da mensagem.
  3. Essa compreensão também vai dialogar com o repertório do receptor, e é aqui que todas as suas variáveis entram em ação.
  4. Como modelo, essa “tradução” feita pelo interlocutor vai gerar um novo estímulo ao emissor, que pode ser feita das mais diversas formas.
  5. Da mesma maneira, o “pacote” vai com a mensagem principal, acrescida de toda a carga própria daquele indivíduo, e assim o círculo se mantem em movimento.

Fica evidente que temos aqui vários pontos de fuga, no sentido de que a mensagem original, junto com a intenção nela contida se perca. Quantas vezes isso já aconteceu com você, e com seu time?

Comunicação envolve, como dito, não apenas a escrita. Nosso corpo fala também. Ele expressa e denuncia o que está por trás da mensagem. Outra via de mão dupla, por sinal.

Caso você tenha interesse em aprofundar mais esse tema, manifeste-o aqui, que certamente voltarei a ele.

Leia mais em https://robertocarvalho.net/a-comunicacao-como-um-dos-pilares-da-lideranca/

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