Caminhos compartilhados

Voce já deve ter ouvido falar da tal revolução 4.0, que está em curso e que estamos ainda tentando entender e acompanhar. Já deve ter ouvido falar também do mundo V.U.C.A (Vulnerabilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade).  Agora temos o mundo B.A.N.I, outro acrônimo, que indica Brittle (frágil), Ansioso, Não-linear, Incompreensível

Os aforismos nos tomam por todos os lados.

Está certo que nem sempre nos damos conta do que efetivamente isso seja, além de expressões que em breve desaparecerão. O fato que me importa aqui, é entender como reagimos aos estímulos externos de mudança.

Para mudar, é preciso que nós mudemos. Cada vez mais parece-me ser impositiva a necessidade de ampliarmos e promovermos o auto conhecimento, compreendermos como nos percebemos e também como somos percebidos, de forma que tenhamos condições de estabelecer parâmetros sustentáveis para encabeçarmos um processo de mudança frente a um grupo ou organização.

Liderança pressupõe indicar caminhos à partir de ações concretas, muito mais do que apenas discursos vazios.  O líder inspira e motiva seu grupo em uma direção, não apenas ou não necessariamente pela mesma trilha. A diversidade é importante, relevante e necessária. Trabalhar com esta variável resulta em um grande desafio, e dá a sustentação ao conjunto de valores de uma Empresa.

Lidar com a diversidade implica em compreender e acomodar que em diversas ocasiões a forma de se alcançar determinado objetivo pode e deve ser compartilhada, discutida e debatida à luz de uma perspectiva grupal. De maneira bastante simples, diria que o objetivo não se questiona, mas a trajetória sim. A forma em muitas ocasiões é ainda mais relevante do que o conteúdo na medida em que proporciona inúmeros elementos para impulsionar a integração das equipes, para o auto conhecimento e para que se faça uma leitura mais rica de como nossos colaboradores estão interagindo, o quanto estão alinhados e qual o grau de comprometimento com a organização, com seus objetivos e sobretudo entre os participantes.

Penso ainda que a diversidade, como prática na gestão de uma organização seja um – não único– pilar para o desenvolvimento dos times, e inclusive para o desenvolvimento de produtos e serviços. Seja qual for o seu negócio, é para o mundo “lá fora” que você deve olhar, e ele está cada vez mais sujeito as tais revoluções, ao tal do mundo BANI.

É a trajetória compartilhada que enriquece o ambiente, as empresas, seus produtos e a sua relação com stakeholders, consumidores, colaboradores, com o mundo.

Se você tem dificuldade em implementar uma prática inclusiva em sua empresa, faça seu contato, podemos ajuda-lo!

Obrigado pela leitura.

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