Na experiência que tenho tido junto a empresas, empresários, gestores, vivo com intensidade a maluquice que nos rodeia. É o tal do V.U.C.A (ou se preferir do B.A.N.I, ou os dois juntos) que se faz presente a cada instante e nos coloca em xeque constantemente.
Aprender já não é mais como era antigamente. O tempo nos é exíguo, cada dia mais, e a cada dia temos mais pressa, mais urgência e celeridade….não podemos esperar, precisamos acompanhar os ponteiros do relógio imaginário, e com isso a pressão sobre todos aumenta substancialmente.
Se o passado não nos serve mais como base para novas decisões e definição de novos caminhos, aparentemente ele nos brinda com a coletânea de lembranças que podem ser usadas como uma forma de sedimentar a parte ainda possível, ou seja, a do comportamento humano, e mesmo essa deve ser sempre contemporizada, afinal tudo muda a todo instante, e todo o cenário também.
Ainda resistimos as mudanças, mas elas são inevitáveis. Avançam muitas vezes sem nosso consentimento prévio, e quando nos damos conta já estamos à mercê delas, e com elas precisamos fazer as pazes. Alegra-me quando me encontro com profissionais que olham para esses movimentos de mudança como uma oportunidade de crescimento contínuo, muito mais que um afronta ou ameaça ao seu “status quo”, àquilo que ele próprio aprendeu e construiu durante sua vida até aqui.
Todos estamos de parabéns por chegarmos até aqui, mas isso não nos levará ao futuro como protagonistas, portanto parabenizo novamente a todos com os quais estive envolvido este ano, pois todos, sem exceção, mostraram resiliência e humildade para aprender, ensinar e reaprender. Eu com certeza aprendi muito com todos vocês.
Até 2022, que todos tenham um excelente Natal e um 2022 ainda mais cheio de novidades boas !
Grande abraço,
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