Voce no comando de sua vida

Diferentemente de critérios de competência específica de formação acadêmica, características como pro atividade, habilidade de negociação, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, de inovação, aparecem na pesquisa divulgada em 2013 pela Fundação Don Cabral como relevantes e muito procuradas pelas organizações em seus processos de contratação de executivos.

Estudos mostram que a crença no ser humano vem tomando maiores proporções e relevância, em especial nas empresas que se destacam pela inovação em seus modelos de gestão. A chamada “Nova Economia” promove cada vez mais o individuo, colocando-o efetivamente no centro de suas preocupações e ocupações. Isto é aplicável não apenas aos colaboradores, mas para todo o ecossistema no qual estão inseridas.

Por outro lado, temos ainda uma quantidade importante de empresas impondo formas intensas de competitividade e de níveis de stress que não consideram  o indivíduo, suas peculiaridades e dimensões. Com facilidade observarmos o número expressivo de executivos que estão em seus limites físicos ou emocionais. Pais que não veem seus filhos crescerem, casamentos que vão ruindo com o passar dos anos em virtude das prioridades profissionais que se estabelecem ao longo da carreira, viagens constantes, jornadas de trabalho exaustivas, a sensação de que nunca nada está bom, desafios ainda maiores a cada mês, a intensificação da competição diária, entre outros fatores, vão tomando conta de suas mentes, preocupações e drenando suas energias.

Esta realidade está calcada na lógica aonde resultado é aquilo que se mede em termos financeiros, em que é preciso a qualquer custo remunerar cada vez mais o capital. Isto cansa e parece estar chegando a um limite de aceitação e de sustentação, provando não ser mais produtivo.

Ainda segundo a Fundação Don Cabral, aspectos comportamentais são considerados como de alto valor agregado, que podem contribuir com mais relevância com os processos e resultado das empresas. São em geral obtidos “fora da caixa”, e possivelmente por isso mais raros.

Mas como então podemos nos destacar nos dias de hoje? Se por um lado temos ambientes corporativos desgastantes, demandas cada vez maiores por resultados tangíveis, oferta de formação acadêmica de qualidade questionável e alto custo, modelos formais de relação de trabalho ultrapassados, por outro lado temos as empresas que estão em busca de mudança, de novos estilos de liderança, que estão fazendo com que novas demandas comportamentais emerjam. O ponto é que muitas ainda não se manifestaram de forma clara o que isto exatamente quer dizer, e várias não espelham em seu cotidiano aquilo que buscam.

Processos de Coaching são elementos comprovadamente eficazes para a ressignificação dos valores e crenças do individuo que queira promover verdadeiras mudanças em sua vida, seja no aspecto pessoal ou profissional.

No Coaching encontra-se o apoio adequado para que se assuma uma nova postura diante de si mesmo: Responder a perguntas como “O que de fato quero para minha vida?”, “O que é relevante para mim?”, “O que eu preciso para ser feliz, quando e como?”, “O lugar onde trabalho permite a minha realização?” trarão reflexões importantes para um novo caminhar. Novas janelas de possibilidades são criadas e passa-se a ter aquilo que nos diferenciará não só no mercado de trabalho, como também nas outras dimensões que ocupamos. Dar um novo significado a vida é antes de um direito, um dever. Cumprir com este papel nos diferencia em nossa atitude, nos coloca em um novo patamar. Faz com que sejamos inovadores,  que pensemos “fora da caixa”, que saibamos como lidar com nossos conflitos, que assumamos nosso papel diante de nós mesmos e que alcancemos o que as empresas em sua maioria busca.

Só que mais felizes.

Deixe um comentário