Mentoria executiva: O que é, como pode te ajudar, por que pensar em fazer?

Longlife learning, ou aprendizado contínuo, tem sido abordado constantemente por especialistas. Todos são unânimes em afirmar que nosso aprendizado deva ser contínuo, diverso e prático. No cenário atual, com o volume e a constância de mudanças e de estímulos de toda forma, somos impulsionados a reagir de forma igualmente rápida, consistente e atualizada.

Com isso, nosso modelo de gestão e liderança toma novos contornos e aspectos:

A obtenção e aprimoramento de nosso conhecimento não se limita mais às aulas formais da universidade.  Tampouco devemos recorrer com tanta insistência nas experiências passadas – muitas já não cabem mais em nosso cotidiano. São valores válidos, mas não únicos. É claro que a experiência tenha seu enorme valor, mas não podemos mais conduzir empresas, times e a nós mesmos tendo como referência o retrovisor. É preciso inovar, criar e agir de maneira proativa, o que inclui cuidar de nossas carreiras, de nossos conhecimentos e competências. Não espere que sua empresa ou seu líder te force a isso. Seja você o líder que tanto deseja.

Você que é executivo e que procura aprimorar sua liderança considere ter um olhar externo para que tenha a sua disposição alguém com quem você possa debater temas relevantes para você e sua empresa. A liderança do futuro (que já chegou), pede por abrangência de olhares e perspectivas, diversidade, pensamento crítico

Veja alguns dados interessantes publicados pelo World Economic Forum

  • 50% de todos os funcionários precisarão de requalificação até 2025, conforme aumenta a adoção de tecnologia, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial sobre o Futuro dos Empregos.
  • O pensamento crítico e a solução de problemas estão no topo da lista de habilidades que os empregadores acreditam que crescerão em proeminência nos próximos cinco anos.
  • Este ano, estão surgindo novas habilidades de autogestão, como aprendizagem ativa, resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade.
  • Os entrevistados para a Pesquisa sobre o Futuro dos Empregos estimam que cerca de 40% dos trabalhadores precisarão de requalificação de seis meses ou menos.

Chamo a atenção de que para a maioria da população da geração X, que compreende aqueles nascidos entre 1965 a 1984 não teve (em geral, sempre há exceções) essas disciplinas nos bancos das escolas, tampouco em cursos extra curriculares, o que vem acontecendo mais recentemente e de maneira intensa, fortalecendo a idéia desta lacuna no mercado.

Assim sendo, uma mentoria pode ser um aliado na conquista destas habilidades, fomentando e provocando sua reflexão e a prática, além é óbvio de amparar os reflexos das mudanças que certamente ocorrerão dentro da empresa, e com a própria pessoa.

É a partir deste movimento que vários possíveis sintomas organizacionais poderão ser mais bem contornados, como baixa produtividade, baixo engajamento interno, liderança distante do propósito da empresa, dentre vários outros. Considere portanto a mentoria executiva como este aliado, ou mesmo o coaching executivo, duas abordagens que são sugeridas a depender de cada situação.

 

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