Gestão, tecnologia e mudanças.

É inevitável: A tecnologia impõe mudanças.

Sejam com as quais já nos acostumamos, como um celular novo, com novas funcionalidades, seja na oferta de serviços mais “inteligentes” e inovadores, com os quais nunca havíamos nos deparado, ou até mesmo com novos equipamentos, como os atuais assistentes virtuais.

Muito possivelmente você se recorde do surgimento do celular. Foi sem dúvida um momento histórico para a humanidade, sem exageros. Até então, falar com alguém quando ou nós ou a pessoa estivesse fora do alcance de um aparelho fixo não nos era possível. Havia como alternativa o serviço de BIP, mas nem vou recordar disso, para não denunciar a idade J

Em sentido aparentemente antagônico, as empresas e seu modelos de gestão começam a valorizar com maior frequência e intensidade os aspectos humanos em suas relações, e em todas as dimensões que essas relações tomam, visto que as organizações também vem percebendo e adotando abertamente um espectro maior de sua abrangência, de sua responsabilidade e impacto social do qual não podem mais furtar-se.

Desta forma, passam a considerar a tecnologia como grande aliada na compreensão e previsão de comportamentos humanos, em especial mas não exclusivamente, do comportamento de consumo.

Ouras áreas se beneficiam da tecnologia embarcada com Inteligência artificial para outros propósitos, mas vamos nos ater por ora no aspecto mais comercial.

As mudanças se materializam não apenas na tecnologia, mas também nos modelos de relações humanas, tanto internas quanto externas às organizações.

A importância e a relevância da humanização na gestão foram muito bem apontadas em levantamento feito pela Great Places to Work, que nos trouxe alguns números bem interessantes.

Ainda por conta da tecnologia, a transparência involuntária das empresas é algo com a qual ela precisa cuidar com carinho. Suas ações refletem em seus resultados operacionais, quase que imediatamente.

A propagação de seus valores, percebidas em atitudes, é um dos pilares fundamentais para a manutenção da empresa no mercado, na medida em que o consumidor se alinha também com esta variável quando decide por ter ou não fidelidade e apreço por sua marca ou produto.

Das empresas premiadas pelo GPTW, resolvi destacar 10 pontos que na minha avaliação são interessantes para nosso texto aqui:

  1. 89% das empresas permite que os funcionários participem de programas de voluntariado no horário de trabalho;
  2. Tecnologia da Informação é o setor com o maior número de premiados pelo GPTW;
  3. As premiadas apresentaram um crescimento em seu faturamento de 2020 na ordem de 9,3%, enquanto o PIB nacional foi de 1,1%
  4. 68% passou por alguma mudança cultural ou transformação nas práticas nos últimos 3 anos
  5. 87% possui alguma prática para receber sugestões vindas de funcionários
  6. 87% oferece programas de coaching
  7. 80% oferece mentoria
  8. 91% das empresas conta com alguém responsável por combater a discriminação e promover a diversidade
  9. 98% realiza avaliação dos funcionários baseados no desempenho
  10. 98% oferece planos de saúde que contemplem casais do mesmo sexo;

Chamo a atenção para o fato de não existir mudança sem a participação efetiva do ser humano, tanto como seu consumidor, como quanto participante efetivo do processo criativo.

Como as relações de trabalho vem, assim como quase tudo – se modificando e se ajustando aos novos tempos, impõem-se a inclusão do fator relacional no contexto.

A Inteligência artificial vem se apresentando a nós diariamente, sem em muitas ocasiões não nos darmos conta dela. Ela é capaz de criar modelos de negócio inovadores, criando cadeias de suprimento inéditas, proporcionando maior valor a menor custo e tempo. Mas ela por si só não faz verão.

É preciso concatenar com ações de mudança comportamental, especialmente dentro das organizações. E é ai que abordagens como coaching, treinamento e mentoria entram.

Todos precisam rever a forma pela qual produzem, pensam, interagem e colaboram, em um ambiente em constante mudança, com alto grau de incerteza e imprevisibilidade.

Pelos números dados pela pesquisa do GPTW, observamos que não apenas o resultado financeiro das empresas foi substancialmente maior que seus concorrentes, como índices de turn-over e de engajamento são também substancialmente mais favoráveis, o que acaba por refletir também em na estrutura de custos, resultando em outra vantagem competitiva.

Vale a pena o investimento no desenvolvimento contínuo do ser humano.

Fonte de inspiração: https://gptw.com.br/

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