Herrar é umano

Em sua organização, como você lida com o erro? Qual a mensagem subliminar que ele te dá, tanto quando é você quem o comete quanto quando é o outro?

Erros fazem parte do aprendizado. Lembre-se de quando você começou a andar de bicicleta. Pense se a cada tombo seu você fosse surrado. Certamente sua jornada de aprendizagem seria muito mais difícil e sofrida (essa com toda certeza!) não é mesmo?

Ainda alimentamos a ideia de que errar seja sinal de fracasso, ideia essa com base em várias vertentes e origens que variam de acordo com a cultura e o contexto em que estamos inseridos.

Algumas possíveis influências que contribuíram para essa percepção são: (*)

Influência educacional: Nos sistemas educacionais tradicionais, os erros costumam ser vistos como algo negativo. Os alunos são avaliados principalmente com base em respostas corretas e penalizados por cometer erros. Esse tipo de abordagem pode levar os estudantes a associarem erros a fracasso.

Expectativas sociais: Em muitas sociedades, há uma pressão para ser bem-sucedido e evitar erros a todo custo. Isso pode levar as pessoas a acreditar que errar é uma falha pessoal e um sinal de incompetência, contribuindo para a ideia de que errar é um fracasso.

Medo do julgamento: O medo de ser julgado ou ridicularizado pelos outros pode fazer com que as pessoas vejam os erros como algo negativo. A sociedade frequentemente valoriza a perfeição e a imagem de sucesso, o que pode levar as pessoas a esconder seus erros e evitar situações em que possam cometer erros.

Cultura do resultado imediato: Vivemos em uma sociedade que valoriza resultados rápidos e sucesso instantâneo. Nesse contexto, os erros são vistos como obstáculos que impedem o alcance dos objetivos desejados, reforçando a ideia de que errar é sinônimo de fracasso.

Para nossa esperança, em muitas culturas orientais os erros são vistos como oportunidades de aprendizado e crescimento pessoal. A ideia de que o fracasso é apenas uma etapa no caminho para o sucesso tem ganhado cada vez mais reconhecimento em algumas sociedades ocidentais, impulsionando a valorização da resiliência e do aprendizado com os erros.

(*) parte deste conteúdo foi obtido com auxílio do ChatGpt

Evidentemente que fica aqui a provocação sobre como lidamos, portanto, com o erro: Evitamos a todo custo ou o incentivamos, dentro da perspectiva da inovação, criatividade e expansão (da mente e de mercados)?

Grandes organizações – gigantes, eu diria, adotaram a segunda alternativa, e orgulham-se disso. A própria Google admitiu certa vez de que 36% de suas iniciativas deram ruim. Mas foram além: Publicaram isso:  https://gcemetery.co/

Meu convite é que você faça essa reflexão, e veja o quanto a resistência ao erro permeia e impacta sua gestão, seu negócio, sua comunidade.

Obrigado pela leitura!

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