Antes de mais nada, reforço os votos de um feliz 2022 com muita paz, saúde e energia.
Este post não é um exercício de futurologia, mas, passada a época das comemorações, é dada a hora de nos prepararmos efetivamente para o que virá. É quase que comemoração fosse algo distante da vida real, mas creio que em parte seja mesmo, mas vale mesmo assim, não é?
Teremos eleições para presidente, vice e para o congresso nacional. O que pode parecer algo trivial é na realidade um evento de uma magnitude que lamentavelmente nem sempre nos damos conta, e nos impõe uma responsabilidade enorme sobre nossos ombros, para que possamos fazer do debate político algo positivo e construtivo, pois jamais será de comum acordo, portanto, precisamos aprender a discordar com respeito, argumentações razoáveis e ponderações que levem o outro a se aprofundar também em suas análises.
Teremos quase que na mesma época das eleições, a copa do mundo que vai acontecer do outro lado do mundo, no Catar (hoje estão 5 horas na nossa frente) e nossas atenções estarão voltadas ao futebol, deixando de lado o que nos preocupa e o que trará consequências para as nossas vidas. Ao mesmo tempo, o futebol também aquece os ânimos, também descobre uma centena de especialistas de prontidão e também termina no dia que acaba. Simples assim.
Inovações vindo a galope vão possivelmente virar as coisas de ponta cabeça. O metaverso chegou para desarrumar tudo o que criamos até agora, e não sabemos com sinceridade no que isso vai dar, como e quando. Mas é bastante provável que o mundo daqui um ano será bem diferente do mundo de hoje. Como lidar e liderar nesse mar de incertezas, de volatilidade e de vulnerabilidade constantes?
Penso que paradoxalmente o que nos trará bases de sustentação são conceitos básicos e “antigos” como honestidade, transparência, habilidade de análise crítica e firmeza para compreender de uma vez por todas de que hora somos os capitães da embarcação, mas em outro momento somos meros passageiros. O mar é o mesmo, o vento é o mesmo, as dificuldades são as mesmas para todos, ainda que se apresentem de formas distintas, a serão respondidas de acordo com o arsenal que cada um tiver. Isso reforça outros princípios, que são os da empatia e da solidariedade.
A despeito da evolução tecnológica, as relações humanas continuarão sendo o fio condutor de tudo o que virá por ai, pois emoções não são replicáveis pelos algoritmos. Ainda.
Assim sendo, continue investindo em conhecimento, em desenvolver habilidades comportamentais suas e de sua equipe, aprender a escutar e a falar, aprender a ganhar e a perder, aprender que não somos o epicentro do mundo. Esse conjunto de comportamentos fará – esse sim – a grande diferença.
Vamos ver o que nos espera!